Proposta limitando a 17% a alíquota de ICMS sobre combustíveis reduzirá preço do etanol hidratado e da cana-de-açúcar
13-06-2022

A redução seria de 8,7% o preço médio projetado para o etanol hidratado, ocasionando uma queda de 9,2% no preço de fechamento do ATR para a safra 2022/23

Com o avanço para o Senado Federal do Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que classifica os combustíveis como essenciais, na prática, limitando a 17% a alíquota de ICMS sobre combustíveis, surgiram discussões, não apenas quanto a seu impacto nos preços finais dos combustíveis, mas também sobre toda a cadeia de produção e comercialização de combustíveis no Brasil.

Sobre esse tema, o Projetos Pecege realizou a avalição: Os impactos nos preços do setor sucroenergético, com ênfase nos preços do etanol hidratado PVU e da matéria-prima em São Paulo.

O estudo aponta que a redução do ICMS proposto pela PLC 18/2022 reduziria em 8,7% o preço médio projetado para o etanol hidratado, ocasionando uma queda de 9,2% no preço de fechamento do ATR para a safra 2022/23. Adicionalmente, se for considerado também uma desoneração total dos impostos federais sobre os combustíveis (etanol e gasolina), a redução nos preços do setor seria ainda mais pronunciada, diminuindo em 14,2% o preço do etanol e em 15,1% o preço da matéria-prima.

Para os analistas do Pecege, a redução da alíquota de ICMS sobre a gasolina tende efetivamente a reduzir o preço do combustível fóssil nos postos de combustíveis brasileiros. Para se manter minimamente competitivo, o preço do etanol hidratado deveria reduzir-se proporcionalmente nas bombas, o que pressionaria negativamente os preços ao longo de toda a cadeia de produção e distribuição.

Mas o Pecege apresenta outros cenários e alternativas - PARA CONFERIR O RELATÓRIO COMPLETO CLICK - https://radarsucro.com/