Qual a importância de saber plantar cana para o sucesso do negócio?
26-10-2015

Nesse mar de gráficos, dados e planilhas que apontam unidades sucroenergéticas no vermelho, com saúde financeira crítica, em recuperação judicial ou até fechadas, aparecem pequenas ilhas de prosperidade. São algumas usinas e produtores que, claro, estão apertados com a crise, mas não “sangram” como a maioria.

Especialista no assunto, Alexandre Figliolino, diretor de agronegócios do Itaú BBA, salienta que o principal fator que faz com que essas unidades destoem da realidade do setor, é que elas sabem plantar cana. “Quem domina a arte de plantar, reduz o custo ao utilizar menor quantidade de mudas, obtém índice menor de falhas de brotação, cana com mais perfilhos, canavial com mais rigor, maior produtividade, longevidade e quantidade de açúcar. Tudo isso reflete positivamente no caixa da empresa.”

Desde que a cana começou a ser cultivada no Brasil, há quase 500 anos, a formação dos canaviais se dá por meio de toletes de cana, cortados com tamanho próximo a 35 centímetros, que são esparramados nas linhas sulcadas no solo tratado. O trabalho, também em quase toda a existência canavieira nas terras brasileiras foi realizado de forma manual.

Para Edson Girondi, gerente agrícola da Unidade Santo Inácio, localizada no município de Santo Inácio, PR e pertencente do Grupo Alto Alegre, é justamente o plantio manual, aquele sistema em que o trabalhador pega a cana e coloca no sulco, o melhor plantio que já existiu, o que utiliza menos quantidade de mudas, não machuca as gemas da cana, apresenta maior pegamento e menos falhas na linha.

Você acha que Figliolino está certo – saber plantar cana é fundamental para a saúde da empresa?
E a posição de Girondi é correta?

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