Queda na produção de cana
20-08-2015

Estando o Rio Grande do Norte numa tremenda luta contra a falta d’água, surge agora Ceará Mirim envolvido em uma dramática situação que poderá ser ou não resolvida. O plantio de cana e o uso da terra, com essa reconhecida e projetada atividade agrícola, em nosso Estado, aparece ao lado da rodovia 101 de Natal a Recife. A lavoura de cana de açúcar é secular e vem se desenvolvendo intensamente em Ceará Mirim, atingindo isso, com uma participação de usinas altamente credenciadas. Agora o que está acontecendo é uma baixa na produção de cana, realmente, preocupante, pelo que dizem os seus dirigentes. No caso, vale uma oportuna tomada de ajuda pelo Governo e organismos estaduais. São problemas que acontecem não só no Rio Grande do Norte, mas em todos os Estados do Nordeste.
Levando em consideração que falou o presidente Renato Lima, da Associação dos Plantadores de Cana do Rio Grande do Norte (ASPLAN), “caso a capacidade instalada de produção das duas Usinas da Região - Agro Paulo e São Francisco/ Eco Energia estivessem em pleno vapor o montante de cana moída no estado, estabelecido na Usina Estiva, em Arês e na Vale Verde, em Baia Formosa, seria suficiente para ultrapassara atual atividade canavieira da Paraíba, a 3ª maior do Nordeste”. Pelo que se vê, é uma luta bem considerada, envolvendo Ceará Mirim, quando se processa em todo o Estado outra luta para fazer crescer uma economia que envolve outros tantos meios ligados à agricultura. Isso, evidentemente, está nas mãos de quem pode recuperar e fortalecer uma atividade como essa.
Para atingir a capacidade canavieira instalada no Rio Grande do Norte, afirma em excelente matéria o repórter Fernando Domingo, “não basta apenas a intenção de produzir. Atualmente, diz ele, São Francisco/Eco Energia, encontra-se sem qualquer tipo de atividade para manter a quantia da produção”. Isso tudo, ao que parece, envolve, pelo que se diz, trabalhadores na safra e mais de 600 na entressafra. Os 50% desse pessoal também está parado. É um luta enfrentada pelo ex- presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e outros órgãos ligados a essa atividade. Quem, finalmente, está perdendo é Ceará Mirim. A hora é de lutar para que o município tão considerado no setor de cana não seja tremendamente afetado no seu trabalho de tantos anos no Rio Grande do Norte.