Repensar o dia a dia e sair do comodismo
25-01-2016

Ao participar do 1º Desafio CanaMáxima + Produtividade Cana-Soca, Araporã Bioenergia, consegue ganho de 45 t/ha, comparando com a média do Estado de Minas Gerais,

A Araporã Bioenergia, de MG, participou do 1º Desafio CanaMáxima + Produtividade Cana-Soca, promovido pelo CTC e BASF, pela disposição em se desafiar a obter a melhoria de produtividade frente às regras propostas pelo projeto. “Nosso grande objetivo foi trocar ideias, compartilhar experiências, para depois aplicarmos na empresa”, relata Pedro Henrique Camilo de Castro, coordenador de produção agrícola de Araporã Bioenergia.

Participar do Desafio, segundo ele, permitiu à empresa implementar novas práticas agrícolas em busca de melhores patamares de produtividade, ao mesmo tempo em que teve a oportunidade de acompanhar o desempenho obtido por outras usinas no projeto.

Pedro acredita que o Desafio CanaMáxima vem ao encontro da necessidade do setor, uma vez que propõe aos participantes avançarem em dois pontos cruciais para o negócio sucroenergético: reduzir custos e aumentar a produtividade.

A proposta de implantar variedades mais modernas foi o primeiro ponto que atraiu a Araporã Bioenergia. Além disso, a gestão do negócio tem que ser aprimorada. Ao se definir as estratégias para buscar a máxima produtividade, por exemplo, é fundamental calcular o custo-benefício.

“Outra contribuição que o projeto nos proporcionou é o de nos desafiarmos internamente, levando toda a equipe a se mover e a pensar mais, propondo novos manejos, novo olhar sobre o processo como um todo. Levou a equipe a participar, a dar ideias, e não se acomodar em fazer sempre o mesmo.”Pedro conta que o Desafiou ajudou a perceber, por exemplo, a possibilidade de uso adicional da vinhaça. “Por isso, tivemos bons resultados em termos de aumento de produção, redução de custos e de envolvimento dos colaboradores.”

A Araporã Bioenergia foi premiada em segundo lugar no “1° Desafio CanaMáxima + Produtividade Cana-Soca”, na categoria Solos Favoráveis. Em um ambiente B, utilizando a variedade CTC 4 de segundo corte, a empresa aplicou como manejo diferenciado vinhaça, adubação foliar e Opera. Comparando com a média do Estado de Minas Gerais, o ganho foi de 45 t/ha. Já comparando com a média da própria usina, o ganho foi de 21 t/ha.

“Agora, vamos empreender no nosso dia a dia as lições aprendidas nesse desafio: a importância de se repensar sobre o que fazemos, de nos desafiarmos, de fazer planejamento, de sairmos do comodismo”, conclui.

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