Safra sem fim: usinas não param de moer
24-02-2016

Cana bisada, preços mais atrativos e caixa vazio estimulam o avanço da moagem em um período atípico

Na primeira quinzena de fevereiro, 32 unidades produtoras estavam em operação no Centro-Sul. Para a segunda quinzena do mês, 25 empresas devem continuar operando, segundo informação da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).

Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da UNICA, ressalta que “o volume de cana bisada, os preços mais atrativos e, em alguns casos, a situação financeira complicada das empresas, estimularam o avanço da moagem em um período atípico”. Entre o início de dezembro e 16 de fevereiro, as usinas da região processaram mais de 37 milhões de toneladas de cana, acrescentou.

No entanto, a grande quantidade de chuva tem atrapalhado bastante a colheita. Para José Osmar Bortoletti, da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo/SAA – unidade São José do Rio Preto – colher cana no período de chuvas, como este, o prejuízo com o depauperamento do solo, que o principal objeto de produção para o Setor, é incalculável.
Segundo ele, o grande problema do cultivo de cana-de-açúcar é a compactação do solo, é isto que vem causando problemas de baixa produtividade e aumento do escorrimento superficial de águas pluviais por infiltração deficiente do solo, causando erosão. “Colhendo agora não estamos resolvendo problemas do Caixa, estamos fazendo um rombo no Caixa”, afirma Bortoletti.

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[08:23:12] Luciana Rodrigues Paiva: esta última é o destaque do clipping