Saiba por que o sorgo biomassa pode ser boa pedida para empresas que precisam produzir energia
01-06-2015

Sorgo biomassa chega a produzir 150 toneladas de matéria, mas na metade do tempo que a cana

De acordo com Leonardo Pimentel, pesquisador da Universidade Federal de Viçosa, existem cinco tipos de sorgo. Dois especificamente são voltados à bioenergia: o sorgo sacarino, para a produção de etanol a partir do caldo da planta; e o sorgo biomassa, cujo uso é para a geração de bioeletricidade.
Este último material, pelo tamanho da planta, é interessante para a geração de biomassa e vem sendo explorado por diferentes empresas que precisam de matéria para gerar energia.
Algumas usinas de açúcar e etanol também têm utilizado o sorgo. Embora o tipo sacarino possa incrementar a produção de etanol, boa parte das unidades que têm testado esta cultura prefere apenas o sorgo biomassa, a fim de misturá-lo ao bagaço para ampliar a produção de energia. Além disso, o plantio do sorgo tem sido utilizado para recuperar o potencial nutricional do solo, tanto em áreas de reforma como em áreas degradadas.
Depois de colhido, o sorgo biomassa é picado e triturado numa máquina forrageira e segue para a caldeira da usina para ser queimado. “Ele tem colmo seco. A característica principal é o porte alto, que lhe confere alta produção de biomassa por unidade de área”, diz Pimentel.
Segundo ele, esta cultura chega a produzir 150 toneladas de biomassa fresca. A cana-de-açúcar também produz 150 toneladas, mas num ciclo de um ano. Já o sorgo biomassa produz em cinco ou seis meses. A metade do tempo.
“Portanto, o sorgo biomassa é um material com alta capacidade de produção de energia por unidade de área e de tempo”, enfatiza o professor da Universidade Federal de Viçosa.

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