Se depender da Usina Coruripe, alagoano ficará com a barriga cheia
16-09-2022

 Agricultores familiares plantam feijão em áreas em que a Usina Coruripe realizou o preparo da terra
Agricultores familiares plantam feijão em áreas em que a Usina Coruripe realizou o preparo da terra

A Unidade Matriz da Usina Coruripe, em Alagoas, é parceira de projetos com foco na geração de alimentos para famílias em estado de vulnerabilidade e agricultura familiar

Por Luciana Paiva

Além de plantar cana, o setor sucroenergético planta árvores, ao reflorestar áreas de preservação florestal e matas ciliares. E planta amendoim, soja, milho na prática de rotação de cultura nas áreas de renovação de canaviais. Ou seja, além da “pegada ambiental”, o setor produz alimentos, não só o açúcar.

Mas, a Usina Coruripe – Matriz, lá de Coruripe, Alagoas, vai além, contribui ativamente no desenvolvimento de importantes programas sociais do Estado de Alagoas voltados às famílias em estado de vulnerabilidade e agricultura familiar.

Esse envolvimento da Coruripe com a geração de alimentos não é recente, há quase 20 anos já fiz reportagens sobre o programa Barriga Cheia, inclusive, já o destaquei em uma das histórias da revista em quadrinhos Turma do Caninha. Mas esta semana, uma postagem de Pedro Carnaúba, gerente agrícola da Usina Coruripe-Matriz, fez-me relembrar desse importante trabalho que realizam.

Revista em quadrinhos Turma do Caninha destaca o projeto Barriga Cheia

Pedro destacou a participação da Coruripe no Projeto Barriga Cheia realizado pela prefeitura de Teotônio Vilela, que atende mais de 600 famílias com 171 toneladas de feijão colhidas; no Projeto Maná, ação da prefeitura de Coruripe, que envolve mais de 700 famílias e 200 toneladas de feijão colhidos; e no Projeto Feliz Deserto, da prefeitura de Feliz Deserto, com mais de 100 famílias atendidas e 29 toneladas de feijão colhidos.

Projetos Barriga Cheia, Maná e Feliz Deserto envolvem quase 1500 famílias

Para a produção do feijão, a Usina Coruripe se responsabilizou pela terra preparada, as prefeituras pela aquisição das sementes de feijão e transporte das pessoas e os agricultores pelo plantio, cultivo e colheita do feijão carioquinha.

Segundo Pedro, há 20 anos, a Coruripe é parceira do Projeto Barriga cheia. E o Projeto Maná está no segundo ano, porém, em decorrência da quantidade de famílias atendidas e o volume de feijão colhido, assumiu o posto de maior ação de geração de alimentos para famílias em estado de vulnerabilidade e agricultura familiar.

Para muitos, o feijão é um grão muito mais nobre do que a soja

Esse movimento pode parecer tão simples: preparar a terra para que as famílias produzam Feijão! No entanto, para as pessoas que passam fome – no Brasil são mais de 30 milhões e Alagoas o estado com o maior número delas – um prato de feijão faz a alegria de muita gente, que apenas deseja ter a barriga cheia.

Parabenizamos a Usina Coruripe por essas ações.