Se o Congresso liberar diesel para carros leves será um retrocesso
12-05-2016

Além de cancerígeno, o combustível corresponde a 3% das mortes causadas por doenças cardiovasculares

O Congresso Nacional discute a votação do projeto de lei 1.013/11 que liberará a comercialização de carros leves movidos a diesel no Brasil. Se concretizada, a decisão sem dúvida coloca o Brasil na contramão não só das conquistas e da liderança no desenvolvimento de combustíveis renováveis, como também do próprio compromisso de redução de emissões de CO2 assinada recentemente na COP 21.

Vale lembrar, que hoje caminhões, ônibus, caminhonetes e SUVs podem utilizar o diesel combustível. Se aprovada, a liberação poderá aumentar em grande escala a presença de veículos diesel nas ruas e estradas o que, além dos impactos ambientais negativos, poderá resultar na necessidade de importação adicional do combustível fóssil.

Em âmbito global, as partículas finas do diesel correspondem a 3% das mortes causadas por doenças cardiovasculares, 800 mil óbitos de prematuros e 6,4 milhões de anos de vida perdidos por morte prematura segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2013, entidade classificou estas partículas do diesel como substâncias que contribuem para a ocorrência de câncer.
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