“Sem as mulheres, o setor não anda mais; é impossível”

24-02-2016

Para Dib Nunes, diretor do Grupo IDEA, boa parte do sucesso dos seminários que organiza deve-se ao empenho de sua equipe, que é formada basicamente por mulheres. “É uma equipe enxuta, que trabalha muito com antecipação e competência”, diz.

Assim como na sua empresa, a importância das mulheres para o setor sucroenergético é indiscutível. Mas se antes talvez não fossem numerosas nas companhias, hoje o cenário é outro. “Desempenham cada vez mais o mesmo papel que sempre foi realizado por homens. E estão assumindo posições de comando em diversas empresas. Vemos usinas sendo comandadas na área de produção por mulheres, principalmente”, afirma Dib.
Segundo ele, a área técnica tem ótimos resultados nas mãos de uma mulher, muitas vezes melhores do que nas de um homem. “Na parte técnica, quando tem mulher, tem mais qualidade. Elas sabem selecionar melhor a tecnologia, analisam resultados.” A consequência disso, em sua opinião, é que aos poucos elas vão se equiparando aos homens em cargos dentro da usina. “E ocupou determinado cargo, o salário é idêntico; no nosso setor não tem diferenciação entre homens e mulheres com relação ao que se paga por cargo.”
Ele relata que, atualmente, as usinas fazem questão que as mulheres ocupem boa parte da área administrativa. Além disso, estão entrando com competência na área executiva. “Temos exemplos de engenheiras agrônomas chegando a posições de destaque.”
Para Dib, as mulheres refinam melhor a tecnologia e têm boa presença nas reuniões porque conseguem organizar melhor as apresentações de resultados. “Sem as mulheres, o setor não anda mais; é impossível.”
Na próxima edição da Revista CanaOnline, que vai ao ar no dia 1º de março, confira uma reportagem especial sobre o desempenho das profissionais do Grupo IDEA na organização dos seminários da empresa. “Elas são fundamentais para manter o IDEA como um dos maiores disseminadores de novas tecnologias no setor, além de agregador de pessoas em busca de alternativas, de novidades, de lançamentos, de tecnologias que dão certo”, relata Dib.
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