Sem incentivo para produção de energia da biomassa, na Paraíba, bagaço de cana alimenta o gado
22-06-2015

Edmundo Barbosa, presidente do Sindálcool-PB

Para as usinas paraibanas, o renovar o parque industrial (retrofit) poderia ser um bom negócio, até porque a energia comercializada garantiria um faturamento de longo prazo. Mas para vender energia, tem que ter preço remunerador, e para investir em retrofit precisamos de financiamentos adequados. Enquanto não são adotadas políticas que permitam esse investimento, é o país o grande perdedor.

Apenas considerando as usinas da Paraíba, com retrofit e maior uso da palha, chegaríamos a 315 MW médios, supondo que cada empresa consiga retrofitar, com a atualização tecnológica necessária e maior eficiência energética. Hoje, as sete usinas da Paraíba produzem 50 MW, que são para uso interno das unidades. A sobra do bagaço é destinada para outras finalidades, como ração animal.

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