Setor canavieiro reforça volume de biomassa
25-06-2015

Seja para maior produção de energia, ou seja, para comercializar a biomassa, muitas usinas estão ampliando seus estoques. Além do recolhimento de palha da cana e da produção de sorgo biomassa, cana energia, outra alternativa adota é o cultivo de eucalipto. A Usina Rio Pardo, localizada em Cerqueira César, SP, foi a primeira a realizar um plantio piloto de eucalipto adensado no país em escala experimental, a Usina Rio Pardo deverá utilizar eucalipto na geração de energia elétrica durante a entressafra da cana-de-açúcar. Esta foi a forma que a Usina encontrou para não interromper a produção de energia. Atualmente, a Usina possui uma área com 50 hectares de eucalipto adensado.

A diferença entre o método adensado e o sistema tradicional está na forma de plantio. No cultivo adensado, cada hectare possui praticamente quatro vezes mais árvores do que na plantação convencional. Nestas condições, o espaçamento entre as árvores é bem menor: 50 cm entre uma planta e outra na linha e três metros entre as linhas de plantio. Por meio do plantio adensado, é possível maximizar a produção de biomassa em um período mais curto: 1 a 2 anos contra 5 a 7 anos do plantio tradicional.

Quem também saiu na frente é o Grupo Caeté, Alagoas, que desenvolve um projeto de Eucaliptocultura. A totalidade do plantio é de 13.500 hectares até 2019, a ser realizado em áreas arrendadas, eliminando a necessidade de mobilização de capital na aquisição de terras. O investimento previsto para os próximos seis anos é da ordem de R$ 12 milhões anuais. O plantio do eucalipto prevê apenas as áreas de encostas, a cana continuará nos tabuleiros.
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