Setor já conta com biofábrica móvel de extração de gemas para a produção de mudas pré-brotadas
02-06-2015

Seguindo a linha de mudas pré-brotadas, em julho do 2013, a Basf lançou o sistema AgMusa para a implantação de viveiros com alto potencial produtivo.“O AgMusa não é simplesmente a muda de cana, mas um pacote tecnológico. A Basf oferece: orientação no preparo do solo, no manejo, fornecimento da muda, realização do plantio e assistência técnica” salientaCássio Teixeira, gerente de Marketing para a América Latina de Especialidades da Basf.

Alicerçado com práticas como a Meiosi com o amendoim, já é possível dizer que o sistema AgMusa “pegou”, pois em 2015, já ocupa mais de três mil hectares de cana. “O método Meiosi com AgMusa supera as expectativas”, diz Ismael Perina, produtor rural em Jaboticabal, SP, um dos pioneiros a tombar a cana-muda advinda da AgMusa em áreas cultivadas por amendoim. “Essa cana com apenas oito meses ofereceu muito mais material que a cana convencional de 14 meses. Formação de viveiro primário é base para o nosso setor. O plantio de muda de cana no sistema AgMusa em Meiosi - com amendoim ou soja - garantiu uma excelente qualidade da muda para plantio comercial. Adotar este sistema não pesa no bolso. Ao contrário, traz retorno. Trata-se de um sistema simples e que, diferente do que alguns dizem, sai barato. A partir de uma taxa de multiplicação de um por sete se tem o equilíbrio de custo na produção desta muda”, relata Ismael. O melhor é que a taxa de multiplicação chega a ser de um para 15.

Uma das ferramentas para maior adesão à tecnologia foi o lançamento, em 2014, da biofábrica móvel AgMusa de extração de gemas de cana. Cássio explica que a biofábrica móvel é um equipamento patenteado pela empresa e que tem o objetivo de fazer a extração de gemas próxima ao talhão, onde a cana será plantada.

Funciona assim: a usina fechou negócio com AgMusa em um ano, construiu seu viveiro primário dentro dos parâmetros de sanidade do sistema, e agora quer multiplicar esse varietal. Ao invés de a cana ser colhida e levada para a biofábricada Basf, no município de Santo Antonio de Posso, SP, para a industrialização das gemas, a biofábricamóvel vai até o canavial do cliente. A cana cortada passa pela biofábrica onde é realizado a extração das gemas, o que equivale de 2 a 3 % da cana. O restante da matéria-prima vai para a usina se transformar em açúcar, etanol, energia, gerando receita para o cliente. A gema segue para a biofábrica fixa da Basf, para a industrialização e produção da muda, que retorna ao campo, dois meses depois.

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