Setor sucroenergético reafirma compromisso com o meio ambiente e defende acordo entre Mercosul e União Europeia
28-11-2024
Entidades divulgaram comunicado sobre o tema nesta quarta-feira
A cadeia produtiva de açúcar e bioenergia do Brasil reforçou sua posição em apoio à conclusão do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE), destacando os avanços ambientais e sociais conquistados pelo setor. Em resposta às recentes críticas infundadas sobre o processo produtivo brasileiro, representantes do setor reafirmaram o compromisso com a sustentabilidade e a eficiência produtiva que colocam o país como referência mundial.
Em comunicado, a Bioenergia Brasil, a Feplana e a UNICA, afirmanm que, reconhecido internacionalmente, o etanol brasileiro possui a menor pegada de carbono do planeta. Desde o advento dos veículos flex, em 2003, a substituição de combustíveis fósseis por etanol evitou a emissão de mais de 700 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, impacto equivalente ao plantio de 4 bilhões de árvores.
“Além disso, o setor sucroenergético utiliza exclusivamente energia renovável proveniente da biomassa na produção de açúcar e biocombustíveis, um feito sem paralelo global. Este modelo sustentável é validado por rigorosas certificações internacionais, incluindo as mais exigentes da Europa”, ressaltam.
O setor destaca ainda que o Brasil é uma potência alimentar e energética que combina eficiência produtiva, proteção ambiental e inclusão social. “O patrimônio socioambiental que construímos é fruto de décadas de esforço pela competitividade e sustentabilidade, tornando-nos uma referência global. Exigimos respeito pelo trabalho que realizamos, com elevados padrões ambientais e sociais,” afirmaram os representantes da cadeia produtiva.
Em um momento crítico para o enfrentamento da crise climática e da crescente demanda por alimentos e energia no mundo, o setor sucroenergético brasileiro destaca a importância da cooperação e integração global.
“Acreditamos que o acordo Mercosul-UE é uma oportunidade para fortalecer a parceria entre as nações e demonstrar que é possível produzir mais e melhor, de forma sustentável. Queremos inspirar o mundo com nosso exemplo, provando que competitividade e proteção ambiental podem andar lado a lado,” concluíram os líderes do setor.