Setor volta a estar na mira dos investidores

08-07-2016

Movimento de investimentos e aquisições deve se tornar efetivo mais para o final do ano de 2016 e início de 2017

*Marcos Françóia

Já diz um velho ditado: “Quem não conhece a história está obrigado a revive-la”.
Assim encerrei uma matéria publicada no mês de maio de 2014, onde o tema era como surgiu o endividamento do setor, que até hoje penaliza as empresas e ainda pode estar longe de uma solução individual, mesmo com os cenários otimistas atuais, mas que pode ter uma solução antecipada com a entrada de novos capitais.

A partir do terceiro trimestre de 2008, muitas pessoas envolvidas com o setor tiveram um sentimento de “deja-vú”, remetendo a época do fim do Proálcool. Os impactos da crise mundial de crédito afetaram drasticamente o setor, que vinha de altos investimentos iniciados no ano de 2005 e precisava de retorno (geração de caixa) para honrar seus compromissos, muitas vezes de prazo curto e altas taxas de juros.

Com créditos bloqueados, falta de incentivo governamental, resultados inexistentes, inclusive por maior oferta de produto no mercado mundial, chegou-se ao atual nível de endividamento. Houve uma retirada de investidores, muitas empresas encerraram suas atividades, grupos concentraram-se operacionalmente e um grande número de empresas ingressaram com o processo de recuperação judicial como forma de se proteger e chegar ao novo momento de mercado. Outros grupos iniciaram estratégicos processos de renegociação do passivo para ganhar fôlego.

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