Soca de cana energia do IAC, após cinco meses de corte, já alcança quase 4 metros de altura
27-04-2015

A expectativa é que a energia elétrica passe a ser o primeiro produto do setor sucroenergético. Em 2014, foi o produto que mais remunerou, e a perspectiva é que no leilão de energia que ocorre em 30 de abril, o setor oferte grande quantidade de energia.

Para aumentar a capacidade de energia produzida, as usinas passaram a adicionar ao bagaço da cana outras matérias-primas como a palha da própria cana (prática que vai crescer muito), sorgo biomassa e cavaco de madeira. Também, começa a crescer no setor a tendência por optar por variedades de cana que apresentam maior quantidade de palha, como a RB 579.
Mas as entidades de pesquisa de melhoramento genético já trabalham no desenvolvimento de variedades de cana com maior percentual de biomassa, a chamada cana-energia. É o caso do Instituto Agronômico (IAC), Marcos Landell, diretor do Centro Cana do IAC, com sede em Ribeirão Preto, SP, explica que o instituto desenvolveu um grupo de clones de cana energia, que apresenta cerca de 25% a mais de biomassa que a cana convencional.As canas são fininhas em comparação com a cana convencional e apresenta grande quantidade de perfilhos.
O manejo desse grupo de clones – qual o melhor ambiente de produção, nutrição, como responde às pragas e doenças, a herbicidas e inseticidas, toneladas por hectare, longevidade, como colher essa cana e se será cana de ano ou ano e meio – está sendo analisado pelos pesquisadores e profissionais do setor, pois os clones foram cultivados em parceiros do IAC em Goiás e Tocantins. A expectativa, segundo Landell, é que essas variedades sejam lançadas em 2017.

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