Somos Mais Etanol
15-05-2018

A Clealco iniciou, em suas mídias digitais, o movimento Sou Mais Etanol, que incentiva o consumo do combustível produzido a partir de matérias-primas renováveis, como a cana-de-açúcar.

Entre os benefícios destacados nos materiais está a baixa emissão de poluentes, contribuindo para o meio-ambiente. Uma matéria divulgada pela Unica (União das Indústrias de Cana-de-Açúcar) reforçou a importância do etanol para o futuro sustentável do planeta. Confira o conteúdo na íntegra, abaixo:

Emissões evitadas pelo etanol nos flex equivale ao plantio de bilhões de árvores
Combustível vegetal cumpre um importante papel na luta contra o aquecimento global

Nos últimos quatorze anos (março de 2003 a outubro de 2017), a utilização do biocombustível na frota flex evitou a emissão de mais de 437 milhões de toneladas de gás carbônico, o chamado dióxido de carbono (CO2), um dos principais causadores do aquecimento global e, consequentemente, das mudanças climáticas.

Segundo metodologia de cálculo adotada pela Fundação SOS Mata Atlântica para estimar a absorção de gás carbônico por árvores nativas por meio da fotossíntese (mais detalhes em www.etanolverde.com.br), são necessárias 7,14 árvores para cada tonelada de carbono. Portanto, seria preciso plantar e manter, ao longo de 20 anos, mais de 3 bilhões dessas árvores para se atingir a mesma redução de CO2.

Segundo o consultor de Emissões e Tecnologia da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Alfred Szwarc, essa comparação é apenas um exemplo ilustrativo da magnitude dessa mitigação. “Certamente a comparação não propõe a substituição do plantio de árvores, que, além da captação do CO2, tem outros beneficios importantes, mas dá uma ideia do esforço, além da área que seria necessária”, afirma.

Outra foma forma de entender a importância da “descarbonização” proporcionada pelo uso biocombustível sucroenergético em carros flex no Brasil, seja na forma de anidro (misturado em até 25% até 2015 à gasolina comum e depois em 27%) ou hidratado (direto na bomba), é a comparação com a redução que seria necessária para zerar a soma das emissões de quatro grandes nações sul-americanas ou de países industrializados em 2016.

“A frota flex brasileira deixou de emitir uma quantidade de CO2 maior do que foi lançado em conjunto por Argentina (209 milhões de toneladas - Mt), Chile (87 Mt), Colômbia (85 Mt) e Equador (40 MT). O mesmo pode ser dito sobre a emissão individual ocorrida no ano passado por potências europeias como Itália (359 Mt.), França (344 Mt) e Espanha (261 Mt)”, afirma o especialista. Estes e outros dados sobre os fluxos de carbono resultantes de atividades humanas e processos naturais estão disponíveis no site do Global Carbon Atlas – www.globalcarbonatlas.org –, uma plataforma online de consulta, lançada em 2013, com a participação de cientistas de diversos centros de pesquisa ao redor do mundo.