Tecnologia da informação facilita fazer a matologia do canavial
01-07-2015

A ligação de um produtor com suas terras é de extrema importância. Na hora de plantar, por exemplo, ele precisa conhecer a fundo o talhão a ser utilizado. Nesse momento, a matologia funciona como um importante aliado, pois ela irá escanear o canavial e mostrará dados sobre as espécies infestantes daquela área, como germinação, crescimento, desenvolvimento, morfologia, anatomia, reprodução e convivência com outras plantas, além, é claro, dos níveis de infestação. Esse conhecimento será essencial para segurança e precisão nas tomadas de decisões.

E para realizar a matologia, o produtor rural pode contar com a tecnologia da Informação. Nos últimos anos, o mercado tecnológico dirigido ao agronegócio cresceu enormemente. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES), no ano passado o Brasil teve um investimento 15,4% maior em Tecnologia da Informação do que o registrado em 2012. Outro dado relevante vem da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), que afirma que o faturamento da área no Brasil gira, atualmente, em torno de US$ 123 bilhões, representando 4,5 % do PIB (produto Interno Bruto) nacional. Um dos motivos é o número cada vez maior de empresas investindo na criação de novos softwares e aparelhos tecnológicos que resultem em mais agilidade, redução de custos e melhoria das operações diárias.

O setor sucroenergético foi um dos segmentos que já foi “afetado” por essa nova era. Sistemas de controle e gestão já auxiliam os processos industriais. A agricultura de precisão chegou para mudar completamente as formas de se plantar e colher cana-de-açúcar. Isso tudo, sem contar a maciça presença de smartphones, tablets e notebooks no setor que apresentam dados em tempo real das condições que se encontram as lavouras.

E veja só, até mesmo o ato de entrar no canavial para conhecer quais as plantas daninhas se encontram naquela área ficou mais fácil. “A BASF possui um serviço diferenciado, chamado de Digilab, que alia uma lupa eletrônica com aumento de até 200x a um software com informações sobre a cultura, alvos e uma biblioteca agrícola disponível para consultas e comparações. Através dele, é possível saber o que está acontecendo na região e se prevenir de possíveis problemas que podem prejudicar o canavial”, afirma engenheiro agrônomo de desenvolvimento de mercado da BASF, Mauro Picinato Cottas Cottas.

Segundo ele, antigamente, fazer a matologia era mais difícil, pois, muitas vezes, o produtor não tinha tanto conhecimento e se confundia na hora de diagnosticar o problema. “Com essas novas tecnologias, ele pode ir até o campo, fazer imagens das infestações e compará-las com o portfólio de plantas daninhas presentes no banco de dados do software. Com isso, ele consegue identificar o problema com mais agilidade e iniciar o manejo o quanto antes. O resultado será um menor dano na produtividade”, finaliza.

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