Terceiro eixo preserva o sistema radicular da cana contribuindo para que a cultura sofra menos com a seca
02-07-2021

Josué apresenta os resultados da adoção do terceiro eixo nos canaviais da BP Bunge
Josué apresenta os resultados da adoção do terceiro eixo nos canaviais da BP Bunge

Confira as vantagens que a BP Bunge Bioenergia obtém por adotar a prática da matriz do terceiro eixo em 100% de seus canaviais

O gerente corporativo de Planejamento e Desenvolvimento Agronômico (Cluster Centro) da BP Bunge Bioenergia, Josué Oliveira, foi um dos debatedores da live

“A cana-de-açúcar e a Matriz do Terceiro Eixo”, realizada pela CanaOnline em parceria com o Instituto Agronômico (IAC).

Em sua participação, Josué explicou que o objetivo principal desse sistema é mitigar e reduzir a exposição dos canaviais ao déficit hídrico, em especial daqueles com maior potencial de produção (mais jovens). “A cana planta e as socas de primeiro e segundo corte têm um sistema radicular mais superficial. O ‘Terceiro Eixo’ preconiza, portanto, que essas áreas devem ser colhidas logo no início do ciclo, entre abril e junho, buscando reduzir seu estresse hídrico. Já as socarias mais antigas devem ser ‘deslocadas’ para o meio e final da safra, de uma forma sequencial corte a corte, colhendo as socas sempre com 13 a 14 meses, ganhando TCH e ATR, uma vez que seus sistemas radiculares estão mais desenvolvidos e aprofundados e, dessa forma, conseguirão enfrentar melhor déficit hídrico deste período da safra.”

O profissional destacou que a “Matriz do Terceiro Eixo” já é um sistema consolidado dentro da empresa, adotado em 100% das unidades. “O sucesso desse sistema pode ser visto no aumento da longevidade dos canaviais com expressivos aumentos de produtividade agrícola. Em média, a queda de produtividade de uma cana planta para uma soca de primeiro corte é de 17 Toneladas de Cana por Hectare (TCH). Quando manejamos os canaviais dentro do Terceiro Eixo, essa quebra no primeiro ano cai para 8 TCH.”

A liva contou com os DEBATEDORES:

Marcos Landell – Diretor do Centro de Cana do Instituto Agronômico (IAC);

Josué Oliveira – Gerente Corporativo de Planejamento e Desenvolvimento Agronômico (Cluster Centro) da BP Bunge Bioenergia;

Pedro Barbosa – Gerente Agrícola da Denusa, Goianésia, Goiás;

Renato Trevizoli – um dos proprietários da Agrícola Trevizoli, Taquaritinga, SP.

Que além dos benefícios dessa prática, abordaram: formas corretas de implantação e resultados de quem já realiza esse manejo com sucesso. Para conferir, basta clicar neste link: