Todas as unidades agroindustriais em operação da Atvos estão sendo habilitadas no RenovaBio

20-01-2020

O nível de elegibilidade das unidades alcançou médias superiores a 95%, indicando que quase a totalidade da produção

Com uma capacidade de produção de etanol de 3 bilhões de litros por safra, a Atvos também já se prepara para o RenovaBio. A companhia está habilitando todas as suas oito unidades agroindustriais em operação para o programa nacional de biocombustíveis. Sete estão em consulta pública. Apenas a Unidade Conquista do Pontal em Mirante do Paranapanema, em São Paulo, já teve seu período de consulta pública concluído. 

O nível de elegibilidade das unidades alcançou médias superiores a 95%, indicando que quase a totalidade da produção, seja de cana de terceiros ou própria, estará contemplada para emissão de CBIOs. A meta da companhia é atingir 100% de elegibilidade. A média das notas até o momento é de 60 gCO2/MJ.O vice-presidente de sustentabilidade e relações institucionais da Atvos, Amaury Pekelman, afirma que não foi adotada nenhuma ação específica pensando no RenovaBio e na geração de CBIOs, pois iniciativas de monitoramento e gestão de emissão de GEE são procedimentos padrão em todas as usinas do Grupo há mais de sete anos.

No entanto, Pekelman ressalta que a Atvos continua constantemente em busca de soluções que contribuam para melhorar a eficiência energética-ambiental de suas usinas. “Todas as equipes das unidades estão sendo preparadas para acompanhar de forma contínua o indicador de intensidade de carbono, entendendo a participação de cada área na melhoria do desempenho ambiental.”

Iniciativas de monitoramento e gestão de emissão de GEE são procedimentos padrão em todas as usinas da Atvos há mais de sete anos. 

Foto: @cauediniz

O profissional diz que o RenovaBio pode ser, sim, um fator determinante para o fortalecimento e a expansão do setor ao incentivar a produção e o uso de biocombustíveis. Mas que ainda existem alguns desafios a serem superados. “Devemos alcançar, por exemplo, um entendimento comum entre os agentes de mercado, inclusive financeiros, sobre o valor de um novo ativo com atributo ambiental e sua relevância.”

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