Uma supermáquina com 750 cavalos realiza a colheita da cana-energia
08-09-2015

Em solo goiano, a Vignis colhe a primeira safra comercial de cana-energia, para isso, desenvolveu um sistema de colheita integral, que leva 100% da cana colhida para a indústria. Desde 2011, realiza diversos testes com forrageiras, desenvolveu uma plataforma exclusiva para cana – pois usava a de milho e ela quebrava por não suportar o volume de cana – e acoplou parte de uma colhedora de cana.


O resultado foi uma máquina com 750 cavalos, a colhedora convencional tem 350, e colhe entre 100 a 120 toneladas por hora. Apesar da maior potência, consome em torno de 0,6 litros de diesel por tonelada de cana, enquanto a colhedora gasta 1,2 litros por tonelada. Essa metade forrageira, metade colhedora libera a cana em um particulado de 20 milímetros, é o tamanho da partícula que, hoje, os profissionais da Vignis acreditam ser a mais adequada, mas máquina pode fazer até particulado de cinco milímetros.

Nesta safra, a empresa conta com duas dessas máquinas que estão colhendo nos canaviais da Caramuru em Goiás. Os caminhões para o transporte da matéria-prima também foram adaptados pela Vignis e o volume máximo de transporte no rodotrem é de 45 toneladas, um motivo a mais para a cana estar próxima da indústria. Mesmo assim, o processo de colheita e transporte continua sendo aprimorado.

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