Unidades sucroenergéticas utilizam ferramentas já disponíveis no mercado e aumentam quase 50 toneladas por hectare
03-12-2015

A Raízen, unidade jataí, é a grande campeã, na categoria solos favoráveis, do 1º Desafio CanaMáxima + Produtividade, promovido pelo CTC e BASF. Em um ambiente C, utilizando a variedade CTC Value 4 de terceiro corte, a empresa conseguiu ganhar 41 toneladas por hectare em comparação com a média da usina e 58 em relação à média do estado. O feito é resultado do emprego de um manejo diferenciado na área, por meio do uso de vinhaça, adubação foliar e inibidor de florescimento, além, é claro, do fungicida Ópera, da BASF. O custo do tratamento foi de R$ 500/ha, sendo que o total de açúcar por hectare (TAH) atingido foi de 26,8 e o lucro líquido, de R$ 4,5 mil/ha.

O segundo lugar nesta categoria de solos favoráveis ficou com a Araporã Bioenergia, de Minas Gerais. Em um ambiente B, utilizando a variedade CTC Value 4 de segundo corte, a empresa conseguiu ganhar 21 toneladas por hectare em comparação com a média da usina e 45 em relação à média do estado. Foi utilizado um manejo diferenciado na área, através do uso de vinhaça e adubação foliar e do fungicida Ópera, da BASF. O custo do tratamento foi de R$ 1.550/ha, sendo que grande parte desse valor (R$ 1.200) foi utilizada na vinhaça que estava longe da área. O TAH atingido foi de 20,3 e o lucro líquido, de R$ 2,1 mil/ha.

A Umoe Bioenergy, de Sandovalina, SP, é a campeã, na categoria solos desfavoráveis, do 1º Desafio CanaMáxima. Em um ambiente E, utilizando a variedade CTC Power 15 de terceiro corte, a empresa conseguiu ganhar 40 toneladas por hectare em comparação com a média do estado. Foi realizado um manejo diferenciado na área, por meio do uso do fungicida Ópera, da BASF. O custo do tratamento foi de R$ 70/ha, sendo que o TAH atingido foi de 20,3 e o lucro líquido, de R$ 3,2 mil/ha.

Delta Sucroenergia, unidade Volta Grande, MG, é a vice-campeã, na categoria solos desfavoráveis, do 1º Desafio CanaMáxima. Em um ambiente E, utilizando a variedade CTC Power 15 de segundo corte, a empresa conseguiu ganhar 11 toneladas por hectare em comparação com a média do estado. Foi utilizado um manejo diferenciado na área, com o uso de adubação foliar, maturador e variedade adaptada, e o fungicida Ópera, da BASF. O custo do tratamento foi de R$ 340/ha, sendo que o TAH atingido foi de 17,3 e o lucro líquido, de R$ 2,6 mil/ha.
Os vencedores do 1º Desafio CanaMáxima, que reuniu 39 grupos sucroenergético, foram conhecidos durante o 14º Seminário de Produtividade & Redução de Custos, promovido pelo Grupo IDEA e que acontece em Ribeirão Preto, nos dias 2 e 3 de dezembro.

Segundo Carulina Oliveira, gerente de marketing Cana, Citrus e Amendoim da BASF, o desafio foi um meio simbólico de convidar o setor a usar tecnologias, de forma correta e assistida, para buscar ultrapassar os 3 dígitos de produtividade. Luiz Antonio Dias Paes, gerente Geral de Produto do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), salienta que o desafio parte da crença de que já temos tecnologias que garantam o aumento da produtividade.

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