Usina Jatai, da Raízen, campeã do CanaMáxima 2016 conseguiu ganhar 10 toneladas de ATR/ha
19-01-2017

“O grande desafio da Raízen foi o de manter a produtividade em níveis altos”, diz Vinchi,

Como ocorreu na primeira edição do CanaMáxima, o CTC e a BASF aproveitaram o Seminário Sobre Produtividade & Redução de Custos da Agroindústria Canavieira, realizado anualmente pelo Grupo IDEA, para anunciar os vencedores do Desafio. Em 2016, o ganho médio de ATR/ha nas áreas participantes, em comparação com a média regional, foi de 3,8 toneladas em cana planta e 4,3 toneladas em cana-soca. Já a margem agroindustrial adicional média foi de R$ 3,3 mil. Lembrando que os canaviais foram avaliados na mesma condição de ambiente e estágio de corte.

Ao todo, foram premiados 12 participantes, entre vices e campeões, divididos em seis categorias, sendo três de cana planta e três de socarias. Uma das grandes vencedoras desta edição foi a Usina Jataí, do Grupo Raízen, que, pelo segundo ano consecutivo, levou para a casa o troféu de campeã. Os números obtidos pela unidade na área do prêmio são bastante expressivos. Em uma ambiente C, utilizando uma CTC 4 de segundo corte, e fazendo o manejo com o Opera da BASF, a usina conseguiu ganhar 10 toneladas de ATR/ha em comparação com a média da unidade e 13 toneladas de ATR/ha em comparação com a média do Centro-Sul. A tonelada de açúcar por hectare adicional foi de 28 toneladas e a margem agroindustrial adicional quase alcançou a casa dos R$ 12 mil.

O gerente corporativo de desenvolvimento agrícola da Raízen, Rodrigo Rodrigues Vinchi, afirma que o grande desafio da Raízen foi o de manter a produtividade em níveis altos, mesmo com o envelhecimento do canavial. “Na área deste ano, conseguimos nos manter campeões mesmo com uma área em que o corte está um ano mais velho do que estava na edição anterior.”

Segundo Vinchi, a área do Desafio recebeu os mesmos tratos culturais já consagrados no Grupo, como correções de solo e controle de plantas daninhas. Porém, de acordo com ele, o que garantiu a vitória neste ano foi o uso do fungicida Opera, da BASF, que, além de atuar no controle de doenças da cana, possibilitou, ainda, um aumento de produtividade por meio de seus efeitos fisiológicos, chamados pela BASF de benefícios AgCelence. “O Opera fez muito bem o papel dele. Nossa expectativa era que ganhássemos de 7 a 10 toneladas a mais por hectare com sua aplicação, fato este que se concretizou.”

O gerente corporativo de desenvolvimento agrícola da Raízen também afirma que a variedade utilizada na área do CanaMáxima, no caso uma CTC 4, também contribuiu bastante para o alcance dos resultados. “Esse é um material muito competitivo, tanto que estamos ampliando o percentual dele na unidade.” Atualmente, a Usina Jataí possui de 3% a 4% dessa variedade em seu plantel, porém, o intuito é que nos próximos anos esses valores subam para até 9%.

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