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Usina Santo Antonio, em Alagoas, utiliza drones para realizar o manejo da cana nas áreas de encosta

Localizada em São Luiz do Quitunde, zona da mata norte de Alagoas, a Usina Açucareira Santo Antonio apresenta cerca de 35% de seus canaviais implantados em área de encosta. Em decorrência da escassez de mão de obra e a impossibilidade de mecanização não só para o corte, mas para o manejo do canavial, nos próximos anos, a Santo Antonio deve substituir nessas áreas a cana pela pecuária ou produção de eucalipto.

Para compensar os hectares sem cana, a meta é produzir mais nas áreas planas. Para isso, está em curso a adoção de pacotes tecnológicos e novos conceitos agrícolas. Porém, nesse pacote de ações, o cultivo nas áreas de encosta ainda é contemplado, ganhando o reforço de tecnologia de ponta.

A Santo Antonio está utilizando drones georreferenciados para o manejo da cana nas áreas onde as máquinas não entram. “Os drones Pandora desempenham um excelente trabalho de pulverizações nas encostas executando as operações de dessecação de áreas de reforma, pré e pós-emergência de herbicidas. Realizam a aplicação de fertilizantes foliares, fungicidas, promotores de crescimento químicos e biológicos, inibidores de florescimento e maturadores. Também mapeiam as áreas, e podem mover materiais de um local para outro”, informa Valdemir Tenório, superintendente agrícola da empresa.

Os drones têm capacidade de 30 litros, autonomia de voo de 10 minutos, altura de voo de 3 metros, faixa de aplicação de 8 metros, vazão de 13 litros por hectare, rendimento de 7 hectares por hora na encosta, sistema RTK - transmissão instantânea de dados de correções dos sinais de satélites - Radar de alta precisão e bico rotativo

Confira no vídeo o drone em ação: