Usinas retornam às compras e Sertãozinho volta a contratar
29-06-2016

O movimento ainda é tímido, mas a expectativa é de que vai aumentar muito

Estima-se que, apenas nos últimos cinco anos, a cidade paulista de Sertãozinho, conhecida como o maior polo mundial de tecnologia sucroenergética, tenha perdido cerca de 10 mil carteiras assinadas. Isso em uma cidade do tamanho de São Paulo, por exemplo, pode não ser muita coisa, mas em um município de apenas 110 mil habitantes, esse fato é bem preocupante.

“Temos vivido uma situação degradante. O desemprego atual é o segundo maior de nossa história, sendo que temos três vezes mais desempregados do que a média do Estado do São Paulo e do Brasil, que gira em torno de 4,4%. Somente nos últimos 12 meses, o número de empregados caiu mais de 10%”, relata o secretário de desenvolvimento econômico de Sertãozinho, Carlos Roberto Liboni.

Porém, no início de 2016, o desemprego freou em Sertãozinho e nos últimos três meses as contratações voltaram. Animado, Liboni conta que o retorno das vagas de emprego é resultado de compras realizadas pelas usinas, devido ao início de uma da retomada do setor. “Acredito que os recursos que estão sendo capitalizados pela cadeia produtiva começam a chegar na indústria de base. Para o Secretário, o grosso da demanda acontecerá realmente em um ou dois anos, mas neste segundo semestre, a necessidade de manutenção e aumento de capacidade de moagem (já que a produção bateu no teto da capacidade industrial do setor), vai promover novas compras e Sertãozinho fechará o ano com números positivos de contratações.”

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