Usinas sucateadas
13-05-2015

A crise que afeta a agroindústria canavieira, a pelo menos oito anos, não apenas eliminou o investimento em novos projetos, como fechou usinas, levou outras à recuperação judicial, como reduziu drasticamente os investimentos no campo e na indústria.

O parque industrial sucroenergético brasileiro está ultrapassado, em muitos casos sucateado – com exceção das 40 novas plantas inauguradas na época da expansão, a maioria por volta de 2007 e de poucas outras unidades que sofrem menos com a crise e que, por isso, ainda ousam investir em novos equipamentos.

Até mesmo a manutenção foi fortemente reduzida, sendo aplicada apenas nas áreas essenciais. Este método pode “quebrar o galho” durante uma ou duas entressafras, mas como já são vários anos de quebra-galho, quem vai quebrar é a indústria.

Estudo realizado pelo Grupo TGM, de Sertãozinho, SP, apontou que, no Brasil, 230 usinas moem na faixa de 1,5 milhão a 2 milhões de toneladas de cana. E dessas 230, 190 estão sucateadas. Com equipamentos velhos e sem manutenção, correm o risco de terem sérios problemas em decorrência da falta de segurança, por exemplo, com as caldeiras, área que requer muito cuidado, e muitas delas estão em situação precária. Além disso, com o sucateamento e a falta de manutenção, é maior as paradas durante a safra, as perdas no processo e o custo de produção. Indo justamente ao contrário do que a empresa precisa para se manter viva: aumentar a produtividade e reduzir custos.

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