Wesleiane Mendonça de Abreu é uma das personagens do livro Mulheres da Cana-de-Açúcar
08-02-2023

O livro será lançado no 11º Encontro Cana Substantivo Feminino que acontecerá em 30 de março de 2023, no Centro de Cana do IAC em Ribeirão Preto

Antes de 2005, Wesleiane Mendonça de Abreu trabalhava em uma fábrica de doce de abacaxi em Canápolis, MG. Era uma das poucas oportunidades de emprego no munícipio. Mas com a inauguração de uma unidade bioenergética, na época a Triálcool, que pertencia ao Grupo João Lyra, o cenário de oportunidades se abriu.

Wesleiane ficou sabendo que a usina havia aberto vagas de emprego. Ela não conhecia nada sobre cana-de-açúcar, mesmo assim se inscreveu e entrou como Bituqueira, catando toco de cana que caia dos caminhões. Serviço simples, mas que fez com competência, tanto que, quando terminou a safra não foi dispensada, mas selecionada para trabalhar na área de controle de pragas e qualidade.

Naquela época, as operações eram manuais, porém iniciava a transição para a mecanização. E a usina abriu vagas para mulheres operarem trator. Wesleiane foi até o encarregado e pediu uma oportunidade. “Ele perguntou se eu sabia dirigir. Eu respondi que não ia mentir para ele. Eu disse que não sabia, mas se me desse uma oportunidade eu aprenderia.”

Ela ganhou a oportunidade, aprendeu, tirou carteira de habilitação (CNH) e o primeiro trator que operou foi um Case 120 para jogar torta de filtro no sulco do plantio, depois foi para a adubação, preparo de solo, arado, subsolador. Fez sulcação no bigode, não tinha piloto automático para facilitar as operações. Mesmo assim, ela se deu bem e ficou anos operando máquinas. Até que...

Vocês vão saber o que aconteceu com Wesleiane no livro Mulheres da Cana-de-Açúcar que será lançado no 11º Encontro Cana Substantivo Feminino que acontecerá em 30 de março de 2023, no Centro de Cana do IAC em Ribeirão Preto